Vôlei do Pinheiros terá novo perfil para temporada 2019/20

Sob comando de Sérgio Negrão, elenco do time azul e preto será renovado e terá idade reduzida, valorizando o processo de formação de atletas

A próxima temporada do vôlei feminino contará com uma equipe do Pinheiros mais versátil, provavelmente mais leve em quadra, mantendo-se a tradição do aproveitamento das jogadoras vindas da base, principal característica do clube que prioriza a formação do atleta em suas 17 modalidades olímpicas. O técnico Sérgio Negrão parte para sua segunda temporada no Pinheiros e a 26ª na Superliga.

Apesar de oferecer espaço às jovens atletas, o Pinheiros está entre as três equipes que disputaram as 25 edições da Superliga Feminina, ao lado de Minas Tênis e Osasco. Inclusive foi homenageado neste ano pela Confederação Brasileira de Vôlei. O time ainda conquistou a medalha de bronze em 2008 e tem chegado regularmente ao playoff. Neste ano ficou fora das quartas de final por apenas um ponto.

A temporada 2018/19 foi atípica para o Pinheiros. Além da troca de quase todo o time, incluindo-se a chegada do técnico Sérgio Negrão, imprevistos interferiram na evolução da equipe azul e preta. “A falta de entrosamento seria uma dificuldade natural, mas ainda tivemos a gravidez da Aline, que seria nossa grande bloqueadora, e a apendicite da Clarisse. Ganhamos do Barueri em um jogaço e no dia seguinte ela estava sendo operada”, avaliou o treinador pinheirense.

No processo de continuidade do trabalho iniciado em 2018, em que também supervisiona as categorias de base, Negrão ressalta a estrutura do Pinheiros. “Agradeço muito à diretoria pelo material e pelos recursos humanos oferecidos pelo clube. Fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga, preparadores físicos, estatísticos…são muito competentes. Aliados à organização administrativa formam um clube quase perfeito”.

Novo perfil

Com aval de Negrão, o Pinheiros vai definindo sua equipe para a próxima temporada. As negociações são conduzidas pelo diretor de vôlei, José Henrique Amorim. “O time terá um perfil mais jovem, que preserve nossa vocação de clube formador. Entramos sempre para ganhar, mas o adulto tem de ser uma continuidade do trabalho de base, com aproveitamento gradativo e consciente na transição das meninas em todos os aspectos: físico, técnico e psicológico”, pontua Amorim.

As duas atuais líberos, Juliana Perdigão e Letícia, devem ser mantidas. A central Camila Paracatu e a levantadora Lyara estão renovando contrato, assim como a ponta Clarisse, mantida por mais uma temporada. As pratas da casa, Lorena e Lorrayna, seguem no time. Devem chegar, a oposta Edinara, do Sesi Bauru, e as pontas Karina, do São Caetano, Roberta, Mari, Herrera e Kelsie deixaram o Pinheiros.

“Temos cinco juvenis que aos poucos serão maturadas na transição para o time adulto. Fazem parte de uma safra muito forte e promissora que está vindo do infantil e do juvenil”

reforça Amorim, lembrando de jogadoras importantes que passaram pelas categorias de base do Pinheiros como, Tandara, Dani Lins e Macris, entre outras estrelas do vôlei.


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