O assunto no mundo inteiro é um só: a pandemia da doença causada pelo novo coronavírus, que provoca infecções respiratórias em seres humanos. Registrado pela primeira vez em 1960, o vírus, que tem a estrutura no formato de coroa, foi identificado na cidade de Wuhan (11 milhões de habitantes), na China, em dezembro de 2019, e desde então vem se espalhando pelo mundo.
A doença recebeu o nome técnico de Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo que “co” significa “corona”, “vi” vem de “vírus” e “d” representa “doença”. Já o número 19 indica o ano em que foi identificada. Essa nomenclatura foi escolhida pela fácil pronúncia e por não ter associação a nenhum país ou população específica.
Na China, os casos iniciais foram tratados como um tipo de pneumonia, e os primeiros pacientes tinham contato com o mercado local de frutos do mar. Isso levantou a suspeita de que o coronavírus pudesse ter relação com os animais marinhos ou até mesmo com cobras e morcegos, hipótese que não foi confirmada.
Como os sintomas são parecidos com os de uma gripe comum – febre, coriza, dor de garganta, tosse seca, diarreia e dificuldade para respirar, o diagnóstico é difícil: exige a realização de um teste via coleta de secreção nasal e da garganta ou de amostra de sangue para que a infecção pela doença seja confirmada. Por isso tanto se fala na prevenção, que depende principalmente do isolamento social e da higienização correta das mãos.
Com a globalização do mundo atual, a disseminação foi rápida. A Covid-19 já se espalhou por centenas de países e o número de casos chega a 500 mil (até o fechamento desta edição). No início, pessoas que tinham viajado para locais de alta incidência eram colocadas em quarentena, mas esse esforço não conteve o número de casos e novas estratégias se fizeram necessárias. A transmissão ocorre pelo contato com saliva ou muco infectados.
Isso fez com que, em 11 de março, a OMS declarasse pandemia, termo usado para descrever uma situação em que uma doença infecciosa ameaça muitas pessoas ao redor do mundo de maneira simultânea, não necessariamente por sua gravidade, mas pela velocidade do avanço geográfico e pela ausência de defesas naturais, medicamentos e vacinas para conter sua disseminação.
No Brasil, o primeiro caso foi registrado em fevereiro. Para conter o avanço da Covid-19, estão sendo tomadas medidas como fechamento
de comércios, conscientização da população quanto à higiene e recomendação de isolamento social. A ideia é evitar a transmissão comunitária do vírus e, com isso, impedir que o sistema de saúde entre em colapso, sem ter capacidade para atender o elevado número
de pacientes.
O Clube também está fazendo sua parte. Confira no link as medidas tomadas pelo ECP tanto para impedir a transmissão do vírus quanto para dar apoio à comunidade.
Ilustração: Polar.LTDA