Informativo de nº3 | Abril

Para refletir …..
Do que as crianças precisam?
Se investigamos a essência de uma criança com cuidado e delicadeza, descobriremos a potência de toda humanidade. A cada nascimento temos a possibilidade de dar continuidade ao mundo, deixando-o um lugar mais bonito e afável. Para isso, porém, precisamos reconhecer cada criança como um ser único, que carrega consigo a possibilidade de ser tudo aquilo que desejar.

Como adultos, devemos dar condições para que essa potência seja alcançada. Mas como fazer isso?
Antes de chegar à família ou a determinado grupo social, a criança chega ao mundo. Ela já nasce detentora de direitos inalienáveis, previstos tanto por organizações globais, como pela Constituição de cada país. No caso da nossa é a Constituição Federal de 1988.

Nela a criança é vista como prioridade absoluta e deve ter acesso à saúde, educação, cultura, lazer e à vida familiar e comunitária. Todos estes são espaços que contribuem para seu desenvolvimento integral e saudável, e devem ser garantidos pela família e pela escola.
Como espaço educativo a escola deve ser capaz de olhar a criança de forma integral, compreendendo-a como sujeito múltiplo e complexo, que está além de aspectos meramente cognitivos. Além disso, deve estar atenta à importância das experiências subjetivas e sociais na construção da história de vida de cada criança.

A criança tem direito a experimentar diferentes linguagens e formas de expressão, conhecer e circular por diferentes espaços, entrar em contato com as belezas, e às vezes, também com as dores do mundo.
Nossa escola certamente olha para a integralidade das crianças, oferecendo-lhes experiências capazes de empoderá-las frente ao mundo. Caminhamos rumo a uma concepção de educação que foca no desenvolvimento das múltiplas dimensões humanas.
Nessa concepção não nos limitamos à quantidade de tempo passado na escola e reconhecemos o Clube e a casa de cada uma como um espaço educativo, fundamental para o processo de ensino-aprendizagem. O que vale mais? Alguém falar sobre o perfume das flores ou a criança senti-lo?

Falar sobre as nuvens no céu, ou deitar-se para observá-las?
Tal lógica pode ser aplicada a qualquer tipo de conhecimento. A criança aprende melhor quando participa ativamente de determinada situação. Por isso é tão importante que a escola e as famílias abram-se para os territórios que as cercam. Pensar na cidade, na medida do possível pela idade de nossas crianças e dentro do momento que vivemos, também como um território educativo.

O adulto deve conduzir a criança, de forma sutil, às riquezas do mundo. Vivenciar o território também contribui para a construção de um referencial mais amplo e o despertar de novas sensações, como a de pertencimento comunitário, o que favorece o desenvolvimento das noções de cuidado e de preservação do planeta.
As crianças precisam experimentar a vida, os saberes populares e as culturas locais.
Precisam circular por praças, museus, ruas e avenidas da cidade. Não podemos bani-las do mundo, caso contrário, elas não saberão que são parte de um todo, que se chama humanidade.

Com alegria e esperança
Regina

 

PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DAS PROFESSORAS
 Grupos de formação – leitura e discussão de textos; discussão de casos de alunos; orientação de projetos pela Coordenação Pedagógica e Direção
 Pós-graduação Lato Sensu em Neurociência na Escola – Instituto Singularidades
 Documentação pedagógica – projeto de formação continuada para a Equipe do Jardim de Infância, com a Diálogos e Viagens Pedagógicas

 

AGENDA DE ABRIL
14 – Comemoração interna da Páscoa
15 – Feriado – Sexta-feira Santa
21 – Feriado de Tiradentes
22 – Recesso
29 – Aniversários do mês

 

AGENDA DE MAIO (sujeita a alterações)
07- Sábado letivo *
27 – Aniversários do mês

 

REGINA DELDUQUE
Diretora- Orientadora

RENATA MARTINS COSTA
Coordenadora Pedagógica

VERA MARIA PATRIANI MARINHO GOZZO
Diretora Cultural


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