“É o start e o retoque final para a pista”. Conheça o trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar do E.C. Pinheiros no Troféu Brasil de Atletismo

São 56 atletas de 37 provas diferentes. E por trás de todos os resultados há uma equipe técnica multidisciplinar empenhada na preparação pré e pós prova de cada competidor do E.C. Pinheiros no Troféu Brasil de Atletismo 2024: são os médicos, fisioterapeutas e técnicos. 

“Nos sentimos parte do processo”, relata a fisioterapeuta do Clube, Ana Lima, enquanto realiza a soltura da atleta Rita Silva dos 400 metros rasos e com barreira. “Nos sentimos felizes por eles. Durante toda a temporada realizamos um acompanhamento de perto. Aqui, eles já estão preparados fisicamente e também psicologicamente. É o start e o retoque final para a pista”, completou.

Ana Lima faz a soltura em Rita Silva. Foto: Divulgação/ECP

Terminada a soltura, Ana já pensa também na prova final de domingo. “Relaxamos a perna. Amanhã, como teremos a final dos 400 metros com barreiras, vou estar inteira, a perna não estará tão cansada, então tudo isso é muito importante após qualquer prova”, destacou. 

Em outra maca, ao lado, está o outro fisioterapeuta Carlos Fabrício da Silva, que enquanto desenvolve seu trabalho, ensina a estagiária Talita Rodrigues. “A fisioterapia manual é um dos principais métodos para melhora do atleta. Então, sempre ativa (a musculatura) com a mão, mas quando há a necessidade de trabalhar com aparelho, pode ser feito também. Verifica os pontos de tensão, libera, fica tranquila que vai dar tudo certo. Depois tem o feedback do atleta”, transmitiu Carlos à Talita. 

Os fisioterapeutas Talita Rodrigues e Carlos Fabricio Silva. Foto: Divulgação/ECP

O fisioterapeuta, que está no Clube desde 2010, enxerga com bons olhos essa troca de experiência. “É sempre bom ter na equipe pessoas que estão em formação, porque passamos as informações, eles estão sempre dispostos a aprender e quando se trata de atleta de alto rendimento, é importante ter essa proximidade para conhecer o dia a dia do atleta, os principais pontos que ele sente dor e entendendo a biomecânica do que ele faz durante a prova, qual o tipo de treino, é importante o próprio estagiário estar acompanhando para enxergar uma melhor recuperação e prevenir lesões”, destacou.     

Carlos e Talita conversavam enquanto faziam a soltura de Marcelo Alves Júnior, dos 400 metros com barreira. Ele, por sua vez, estava tranquilo. “É um momento de relaxamento, tirar as dores, ter aquela resenha com o fisioterapeuta, com atletas”, comentou. 

Por fim, o “retoque final” depois de toda a passagem pela equipe de saúde e performance, é do treinador, que faz aquela última orientação. “Nesse momento pré entrada na pista só reforçamos os pontos positivos de treinamento, sobre o que eles fizeram. Damos um grande incentivo, porque eles estão prontos para correr. É reforçar que eles são capazes e preparados para obter um bom resultado”, finalizou o treinador Sanderlei Parrela, dos 400 metros rasos e com barreira, e dos revezamentos 4×400.

O treinador Sanderlei Perrela e o atleta Leandro Prates. Foto: Divulgação/ECP