As belezas de Bonito
Por Roberta Smith Schiavini
“A ideia de viajar para Bonito veio da vontade de visitar um lugar que tanto eu quanto meu namorado desconhecíamos. O Jamie nasceu na Inglaterra e mora na Suíça, então o objetivo era passar as férias em um lugar que tivesse muita natureza, água para banho e sol. Um amigo dele já tinha ido a Bonito e me perguntou se eu conhecia. Disse que não e, então, decidimos por esse destino.
As datas dos voos para Bonito e Campo Grande não batiam com as nossas e aí ele me perguntou se era muito longe para irmos de carro. Eu achei meio esquisito, pois não tenho o hábito de viajar de carro para muito longe aqui no Brasil. Já fiz isso na Europa, Estados Unidos, Austrália, mas aqui não. Então, pesquisamos distâncias, mapas, estradas e, enfim, decidimos ir de carro. Rodamos, em média, 2.500 km, entre ida e volta de São Paulo. As estradas são boas tanto no estado de SP como de MS (lá não tem pedágio). O estranho é que, na chegada da cidade de Bonito, o asfalto é péssimo e, nas redondezas, também. Saímos de Itu (SP) em um domingo cedo e dirigimos quase o dia todo, atravessamos o Rio Paraná (quase 15 quilômetros de extensão) e dormimos em Maracaju (MS). Chegamos a Bonito na hora do almoço, pegamos os vouchers dos passeios no centro da cidade e fomos para o hotel descansar.
Fizemos os passeios ao Buraco das Araras e à Flutuação no Rio da Prata, por 2 quilômetros dentro do rio. Visitamos nove cachoeiras na Estância Mimosa e fizemos rafting no Rio Formoso, por 6 quilômetros. Fomos à Gruta do Lago Azul. Na volta para casa, dirigimos o dia todo e dormimos em Presidente Prudente. Chegamos em SP na hora do almoço do dia seguinte.
Foi uma experiência única ver os peixes no rio, parecia que estávamos nadando no mar. Vi tucanos voando livremente e nunca havia experimentado isso antes. As cachoeiras são lindas, de tamanhos diferentes e em todas você pode entrar e se banhar, a água é fresca, limpa e deliciosa.
Vale a pena.”
