Juliana Perdigão, a líbero de 28 anos, é formada em arquitetura e descobriu sua paixão com o vôlei aos 12 anos
O vôlei foi o primeiro esporte que você começou a praticar?
Pratiquei todos os esportes possíveis. Cresci no Fluminense, então comecei praticando natação, tênis, basquete e depois comecei o vôlei. Teve uma época que fazia natação e vôlei juntos. Minha rotina começou a ficar pesada, foi nesse momento que decidi escolher praticar somente voleibol.
Começou a jogar vôlei profissional com quantos anos?
Decidi que o vôlei faria parte da minha vida com dez anos. Fiz toda a minha categoria de base no Fluminense. Quando estava no meu último ano do juvenil, foi quando fui para o Rexona. Lembro que dá família eu era a menos provável (risos), por minha estatura, mas fui a única que permaneceu nas quadras.
Passou por quais Clubes?
Fiquei seis anos no Rexona, nesse período eu era reserva da Fabizinha, foi o tempo que fiz toda a minha faculdade de Arquitetura. Além da parte acadêmica, defini o que realmente queria para minha vida: jogar vôlei. Nessa época o Fluminense voltou para Superliga e eles me chamaram para jogar lá e eu aceitei. Tenho um carinho grande pelo Fluminense e pelas pessoas que conviveram comigo no Clube, e me ajudaram a crescer, gratidão total.
Minha família sempre apoiou minha carreira, quando sai do Rio de Janeiro, não foi diferente.
Tive uma passagem pelo Brasília, onde conheci o técnico Sérgio Negrão, que acabou sendo o responsável por minha vinda para São Paulo, defender o Esporte Clube Pinheiros.
O que te motivou jogar no Pinheiros?
Não posso deixar de mencionar a parceria e confiança que o técnico Sérgio Negrão depositou em mim. Mas a história do Pinheiros é incrível, dos atletas que passam pelo Clube, a fama de ser um lugar que forma atletas e ter toda uma estrutura isso sempre faz a diferença na escolha. É um Clube acolhedor, uma grande família.
Pós vôlei, o que você pretende fazer? Tem algum plano em mente já?
Com certeza já penso nisso. Tenho um amigo que tem uma construtora, vivo com ele quando estou de férias, aproveito para ficar atualizada em tudo que se refere arquitetura, porque toda carreira temos que estar sempre atualizados. Sempre que der vou focar em cursos e quando acabar meu ciclo com o voleibol, vou seguir na arquitetura.
Jogo rápido:
Descreva você em uma palavra: Persistente.
O que você odeia: Mentira.
Família é: Batalhadora.
Comida preferida: Atualmente camarão. Eu era alérgica e de repente minha alergia melhorou. Então vou aproveitar né? (risos).
Time do Coração: Flamengo.
Ídolo no Esporte: Fabizinha (Vôlei)
Sonho: Quero sentir realizada, estar bem comigo, onde quer que eu esteja. Tenho um sonho muito grande de formar uma família.
O que te inspira:
Minha própria vida me inspira. De como lutei para chegar até aqui.
De olho na temporada!
Tenho uma expectativa muito bacana para próxima temporada. Estamos com uma equipe que tem tudo para crescer junto, jogo a jogo.
