A paulista Erica Pivetta Adachi, chega no vôlei Pinheiros para evoluir e crescer junto com a equipe na temporada
O Vôlei foi o primeiro esporte que você começou a praticar?
Na escola comecei jogando basquete, futebol. Depois pratiquei judô e fazia teatro. Entre o teatro e as aulas, minhas amigas jogavam vôlei, foi aí que fiquei envolvida com a modalidade.
Começou a jogar vôlei em alto rendimento com quantos anos?
Tinha nove anos quando comecei a jogar na escola, meu técnico na época era de um Clube federado. Ele insistiu para que eu fosse para federação.
Eu gostava de jogar futebol, vôlei não fazia parte dos meus planos ainda. Minha mãe que me convenceu falando que seria uma ótima oportunidade.
Passou por quais clubes?
Comecei defendendo o Ipiranga, onde fiquei por dois anos. Com 12 anos fui convidada para jogar no Osasco, fiquei no Clube até o juvenil para o adulto.
Em Osasco adquiri muita experiência, peguei seleção paulista e seleção brasileira. Joguei alguns jogos pelo adulto, mas decidi parar de jogar e seguir outro caminho. Pedi dispensa e fiquei um tempo sem treinar.
Comecei a fazer faculdade de gastronomia e nesse meio termo tive que trancar, pois com 21 anos surgiu um convite para jogar nos Estados Unidos. Resolvi voltar para o vôlei e abraçar essa nova experiência.
Fiquei quatro anos nos Estados Unidos, me formei em design gráfico e voltei com minha paixão pelo vôlei. Em outro país, conheci pessoas novas, culturas diferentes, foi muito bom.
No meu último ano no país, recebi uma proposta para voltar ao Brasil, jogar a Superliga pela cidade de Jacareí, aceitei.
Infelizmente o clube passou por alguns problemas de patrocínio e eu não continuei no time. Recebi outra proposta para jogar fora do país, dessa vez na Filipinas.
Joguei duas temporadas na Ásia, foi incrível essa experiência.
Mas quando voltei para o Brasil, fiquei sem jogar por quatro anos. Até que disputei uma Superliga B e depois recebi um convite para jogar no Pinheiros.
O que te motivou jogar no Pinheiros?
Quando voltei jogar, sempre quis jogar em um clube igual ao Pinheiros, por ser perto da minha casa, um Clube de tradição e história que realmente eu me sentisse em casa. Sempre soube que a estrutura é muito boa e que valoriza os atletas.
Pós vôlei, o que você pretende fazer¿Tem algum plano em mente já?
Tenho vários planos. Tenho um restaurante com especialidade em saladas na Vila Olímpia. Sigo com alguns projetos, possuo um estúdio de cerâmica também, pratico como passatempo. E acredito que quero continuar ligada ao vôlei, faz parte da minha história. O plano é não sair do esporte.
Jogo rápido:
Descreva você em uma palavra: Flexível.
O que você odeia: Mentira.
Família é: Base.
Comida preferida: Sushi.
Time do coração: Santos.
Ídolo no esporte: Fofão.
Um sonho: Que a mulher tivesse mais espaço no esporte.
O que te inspira: Acordar.
De olho na temporada!
Espero que a equipe se divirta bastante com o que ama fazer, que possamos atingir nossos objetivos com leveza e que brigue por títulos.
