O palco para a 49ª edição do Mundial de Ginástica Artistica foi em Stuttgart, na Alemanha, a competição ocorreu de 04 a 13 de outubro. O evento foi classificatório de equipes e ginastas no individual geral e por aparelhos aos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, foram 134 vagas em disputa.
Logo no início na competição, o Brasil conquistou a vaga Olímpica por equipes e dois atletas pinheirenses ajudaram a seleção a somar 247,236 pontos, os atletas que confirmaram a vaga por equipe foram Francisco Barreto e Arthur Nory, além do técnico Cristiano Albino. O Brasil classificou a equipe masculina em 10º lugar. Assim, o país vai poder levar aos Jogos de Tóquio quatro ginastas. A seleção chegou até o último dia de competição sem nenhuma medalha no individual por aparelhos.

O melhor ficou para o final, na barra fixa, prova que encerrou o mundial, o medalhista Olímpico Arthur Nory quebrou o jejum de seis anos sem um ouro para a Seleção Brasileira em mundiais. Além disso, o pinheirense conquistou um ouro inédito na prova.
Nory, fez uma prova com acrobacias de grande dificuldade, mas todas muito bem executadas, assim, garantindo (14,900) pontos, deixando para trás um croata com (14,666) e um russo com (14,533). No Pan o atleta também garantiu medalha na barra fixa, ficou atrás apenas de seu companheiro de equipe Francisco Barreto.
Arthur Nory entra para um seleto hall de brasileiros campeões mundiais, se juntando a Daiane dos Santos, Diego Hypolito e Arthur Zanetti. O título de Nory também mantém o Brasil no quadro de medalhas do Mundial de ginástica artística. Nory se tornou o primeiro brasileiro a conquistar medalhas em Olimpíada e Mundial em aparelhos diferentes, já que foi medalha de bronze nos Jogos Rio 2016 na prova do solo.
“Foi incrível, não sei o que dizer. Só tenho a agradecer ao meu treinador e à minha equipe multidisciplinar. Só quem está comigo todo dia sabe o peso que foi conquistar esse título mundial. Fui quarto do mundo em 2015 e comecei a trabalhar bastante para evoluir. Isso é um trabalho a longo prazo, e o foco maior é Tóquio 2020” – disse o campeão do mundo.
Foto: Ricardo Bufolin/Panamericana Press/CBG
