Abalada com na ausência de Isaac, Ingrid fica fora das semifinais nos saltos ornamentais

Saltadora do Pinheiros ficou em 23a na classificação que tinham 18 vagas

Literalmente decepcionada. Assim ficou Ingrid de Oliveira, nossa única atleta nos saltos ornamentais na Olimpíada de Paris. Na eliminatória desta segunda-feira (5), a saltadora do Esporte Clube Pinheiros não conseguiu fazer tudo que sabe e acabou terminando em 23ª colocação, ficando fora da semifinal.

Ainda abalada com a lesão de Isaac Souza, na véspera do embarque para Paris, Ingrid lamentou seu desempenho, mas justificou a tristeza pela ausência do inseparável parceiro de treinamento.

“Nos treinamentos cheguei a falar com o Isaac, não vai me deixar sozinha na Olimpíada. Mas ele teve a infelicidade da lesão e ficou muito difícil sem ele aqui. Isso me abalou muito. Era impossível não ficar abalada”, disse Ingrid, literalmente emocionada após sua participação em Paris.

Aos 28 anos de idade, participando pela terceira vez em uma Olimpíada, Ingrid não pensou na possibilidade de parar em competir na Seleção Brasileira. E vai fazer de tudo para estar em Los Angeles em 2028.

Ingrid Oliveira em ação em Paris. Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Nesta segunda-feira, na sua participação na plataforma de 10 metros, Ingrid começou muito bem ao marcar 67.20 pontos, mas não foi bem na segunda série e acabou terminando na 23ª colocação, com 255.90 pontos, ficando fora da lista das 18 semifinalistas

Apesar da eliminação, o 23º lugar foi uma das melhores posições de Ingrid em Olimpíada. Foi melhor que em Toquio 2021, quando ficou na 24º. A sua melhor marca foi na Rio 2016, na 22º posição.

Livi Castilho e Luiza Dunker, ex-companheiras de Ingrid no Pinheiros, mais o ex-saltador olímpico Hugo Parisi, e diretor executivo dos Saltos Brasil, foram apoiar a saltadora em Paris. Foto: Divulgação/ECP

A diretora dos saltos ornamentais no Esporte Clube Pinheiros,  Verônica Dunker, responsável em trazer Ingrid e Isaac para o Clube, também demonstrou muita tristeza pelo resultado da Ingrid. “Não foi o dia dela. Estou muito triste por ela, mas são coisas que acontecem no esporte de alto rendimento”, disse a diretora.

 

Foto de destaque: Foto Gaspar Nóbrega / COB